Há uma força silenciosa que sustenta o mundo.
Não ocupa cargos.
Não aparece nos jornais.
Mas está sempre onde mais importa:
no colo que consola,
na vigília que protege,
na firmeza que educa.
Sustenta o bem quando o mundo desaba.
Acorda todos os dias com a coragem de amar o imperfeito, ensinar sem ter todas as respostas, e seguir adiante quando tudo diz para parar.
A essa força damos o nome de mãe.
É no seu colo que as virtudes se aprendem.
Antes mesmo da fala, com o olhar que corrige.
Antes mesmo da escola, com o toque que abençoa.
Ela educa com um “não” dito com amor,
e com um “sim” que reforça a coragem.
Ensina a andar com as próprias pernas.
Não por vaidade, mas por dever.
Não por reconhecimento, mas por fidelidade ao que é certo.
Elas carregam na alma os segredos do tempo.
Sabem o que precisa ser feito antes do sol nascer.
São raízes, são presença.
Erram, acertam, rezam, gritam, consolam.
Mas nunca — nunca — desistem.
Ser mãe é um destino.
E por isso, não exige perfeição, mas constância.
É o princípio da ordem.
É nela que o ser humano aprende, pela primeira vez, o que é o bem.
A mãe forma os hábitos. Modera os impulsos.
Ensina pelo exemplo o que é a coragem,
a temperança, a justiça — e, sobretudo, a prudência.
Uma mãe faz mais por um país do que muitas leis. Sem ela não há humanidade.
Por isso, hoje a homenagem é simples,
mas cheia de reverência.
Para todas as mães, que querem ver seus filhos seguirem em frente, sem que esqueçam de onde vieram.