Início Paz Por que a segurança digital será prioridade nas corporações em 2023?

Por que a segurança digital será prioridade nas corporações em 2023?

Consultoria aponta que, nos próximos três anos, 70% dos CEOs exigirão resiliência organizacional para sobreviver às ameaças cibernéticas

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Foto: Mikhail Fesenko/Unsplash

A segurança digital terá prioridade nas corporações em 2023. É que o crescente número de casos envolvendo ciberataques, vazamentos de dados e sequestro de informações colocou as empresas em alerta e deixou as lideranças preocupadas, uma vez que toda decisão com base em dados exige segurança digital.

A consultoria Gartner revela que, nos próximos três anos, 70% dos CEOs exigirão uma cultura de resiliência organizacional para sobreviver às ameaças digitais, que ocorrem em meio a outros desafios, como eventos climáticos severos, distúrbios civis e instabilidades políticas.

Entre os casos que ganharam maior repercussão em 2022 no Brasil estão os ataques sofridos pela Record TV, que teve seu acervo de conteúdo sequestrado; ou pelo Banco de Brasília, no qual hackers exigiram bitcoins de resgate para que dados não fosses vazados; e pela Golden Cross, empresa do setor de saúde suplementar no Brasil.

Dessa maneira, a consolidação de plataformas de segurança digital ajudará as organizações a prosperarem em ambientes hostis e vulneráveis em 2023. “É bastante claro, portanto, que as empresas precisam investir em tecnologia para mitigar os riscos de terem a sua vulnerabilidade alcançada por partes interessadas, sendo elas internas e/ou externas”, analisa Fabrício Carneiro, Director of Business Unit, da NTT DATA Business Solutions, uma das maiores fornecedoras de soluções tecnológicas do mundo.

“A gente sabe que os casos que ganham maior repercussão geralmente são de ataques externos. Mas é muito importante que todas as organizações tenham capacidade de fazer um monitoramento de acessos externos e, ao mesmo tempo, tenham controle da integridade dos sistemas que usam internamente”, alerta. Segundo Carneiro, os CEOs buscam sistemas imunes, e isso exige que as organizações apliquem protocolos de segurança que observam as vulnerabilidades e sugerem correções para tais ameaças.

Como afastar riscos cibernéticos?

Aumentar a resistência às investidas de hackers é um dos caminhos a ser tomado. Atenta aos riscos, a NTT DATA Business Solutions trouxe ao Brasil uma nova solução: o software alemão SecurityBridge que se integra ao sistema SAP e garante sua segurança. Ele é capaz de evitar, por exemplo, que sistemas inteiros fiquem fora do ar.

A plataforma, que leva o nome da empresa originária SecurityBridge, é instalada por meio de um add-on certificado no próprio SAP. A configuração é simples e rápida e passa a monitorar e proteger todo o sistema. A interface é transparente, direta e mostra de maneira facilitada todas as informações relevantes de segurança cibernética da empresa.

Além disso, os alertas de segurança são enviados em tempo real, permitindo uma resposta imediata da equipe de segurança do cliente. Essa função de automação reduz, também, o trabalho manual do departamento SAP do cliente e permite maior confiabilidade e precisão operacional.

“Quem investe em uma tecnologia SAP já investe em um ambiente que tem várias boas práticas de segurança. Mas isso não basta, pois temos as vulnerabilidades que ficam expostas pelo uso do sistema ou ainda pela configuração em cada um dos nossos clientes”, explica. Carneiro destaca que cuidar dos ambientes em meio às ameaças é um constante desafio e, nesse contexto, o SecurityBridge atua como forte aliado.

Outras recomendações podem auxiliar as corporações a mitigar os riscos. Segundo Carneiro, as configurações dos sistemas usados devem ser sempre atualizadas conforme as orientações do fornecedor, e os testes de atualizações das ferramentas devem ser feitos de maneira frequente. Além disso, é necessário ficar alerta quando se executam customizações em sistemas, pois elas aumentam a exposição ao risco. “Agindo dessa forma, é possível tratar incidentes de maneira proativa sem esperar catástrofes geradas pelos ataques”, finaliza.

Fonte: DCiber

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