O crime organizado sofreu um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões em função das ações do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia) contra as organizações criminosas que atuam nas fronteiras do país. No balanço dos primeiros 100 dias de gestão do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, a cifra apresentada pelo programa, coordenado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), alcançou recorde na série histórica.
De abril a julho deste ano, a Operação Hórus, um dos eixos do Vigia, registrou um aumento de 632% nas apreensões de drogas, passando de 34 toneladas no primeiro trimestre para um pouco mais de 250 toneladas de drogas no segundo trimestre.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), presente em nove estados de fronteiras – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia, Acre e Amazonas, além de duas divisas – Tocantins e Goiás, o trabalho das forças policiais estaduais e federais e de militares do Exército resultou, ainda, em um acréscimo de 30% na apreensão de cigarros, passando de 17 milhões de maços, para 22 milhões nos últimos 90 dias.
Nesse período, as forças de segurança do Estado impuseram grandes perdas aos criminosos com incremento de 110% de prejuízo direto ao crime, passando de R$ 230 milhões para R$ 490 milhões, ao comparar os meses de abril a junho com janeiro a março deste ano.
Nos últimos três meses, mais de mil veículos foram interceptados e 1.500 criminosos presos, desarticulando e enfraquecendo as organizações criminosas.
Para intensificar os trabalhos da Operação Hórus, o efetivo que recebe o custeio de diárias pelo MJSP aumentou em 167% passando, de 261 agentes ao dia para 697 ao dia, o que representa um investimento diário do ministério da ordem de R$ 123 mil. Ao todo, hoje, são mais de 5 mil agentes de segurança pública federal, estadual e municipal envolvidos nas ações do Programa Vigia.
*Com informações do MJSP.
Agência Brasil