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Retrospectiva: o melhor do Brasil em 2022

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O Instituto O Pacificador fez uma seleção de conteúdos que resumem o melhor do Brasil no ano de 2022.

Notícias otimistas, que nos fazem acreditar que o país tem um potencial enorme de crescimento econômico, de protagonismo internacional, de vida, paz, liberdade e prosperidade, mesmo diante de um cenário de crise econômica mundial.

Destacamos algumas áreas:

Agronegócio: ler matérias

Desburocratização: ler matérias

Economia: ler matérias

Energia: ler matérias

Gestão: ler matérias

Indústria: ler matérias

Liberdade: ler matérias

Paz: ler matérias

Prosperidade: ler matérias

Saúde: ler matérias

Vida: ler matérias

Tecnologia: ler matérias

Artigos: ler

Balança comercial fecha 2022 com superávit recorde de US$ 62,3 bilhões

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Foto: Christian Lue/Unsplash

A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) ocorrida no ano passado fez o Brasil fechar 2022 com o melhor resultado da história para a balança comercial. Em 2022, o país exportou US$ 62,31 bilhões a mais do que importou, o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989.

O valor representa crescimento de 1,5% em relação ao recorde anterior de US$ 61,407 bilhões registrado em 2021. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela Secretaria de Comércio Exterior pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que resultou do desmembramento do antigo Ministério da Economia.

Tanto as exportações como as importações também bateram recorde da série histórica. No ano passado, o Brasil vendeu US$ 335,01 bilhões para o exterior, alta de 19,3% em relação a 2021 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 272,697 bilhões, aumento de 24,3%, também pela média diária.

Apenas em dezembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,779 bilhões, o sexto melhor resultado da história para o mês, porém com alta de 24,5% em relação ao saldo do mesmo mês de 2021. As exportações somaram US$ 26,645 bilhões, e as importações totalizaram US$ 21,866 bilhões no mês passado, com valores recordes para dezembro.

Commodities

O ano foi marcado pela valorização das commodities, provocada principalmente pelo aumento do consumo global após a pior fase da pandemia de covid-19 e pela guerra no leste europeu. Apesar de a balança comercial ter sido impactada pelo encarecimento de itens importados da Rússia e da Ucrânia, como fertilizantes e trigo, o Brasil beneficiou-se da valorização do petróleo no mercado internacional. O país também tirou proveito da safra recorde de grãos.

O maior impacto positivo sobre a balança comercial decorreu da alta dos preços internacionais. No ano passado, o volume das mercadorias exportadas aumentou 5,5%, mas o preço subiu, em média, 13,6%. Do lado das importações, a quantidade comprada subiu 2,6%, e o preço aumentou 23,4%.

Estimativa

O resultado da balança comercial veio acima das previsões. Em novembro, o governo anterior tinha estimado em US$ 55,4 bilhões o superávit comercial para 2022. Apesar da queda na estimativa, esse valor garantiria o segundo maior superávit comercial da série histórica.

As estimativas oficiais são atualizadas a cada três meses. O saldo da balança também veio melhor que as previsões do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projetava superávit de US$ 56,9 bilhões no ano passado.

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Brasil gera 135 mil novos postos de trabalho em novembro

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Foto: Scott Graham/Unsplash

O Brasil criou em novembro 135.495 postos de trabalho formal, segundo as Estatísticas Mensais do Emprego Formal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O resultado positivo de novembro decorre do total de 1,748 milhão de admissões, ante 1,612 milhão de demissões. No ano, o saldo até novembro é de 2,466 milhões de empregos formais criados. O estoque total de carteiras assinadas no país chegou a 43,144 milhões.

O grupamento de atividade econômica que mais gerou vagas em novembro foi o comércio: 105.969 novos postos de trabalho. Nos serviços, foram 92.213 empregos criados. Houve queda, contudo, na indústria, que perdeu 25.707 vagas, devido a uma pressão negativa do setor sucroalcooleiro, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado ficou positivo também em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com saldo positivo de 84.164, seguido por Nordeste (29.213), Sul (20.750) e Norte (3.055). Houve queda de 773 postos de trabalho no Centro-Oeste.

Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil

Safra de cana-de-açúcar deve ser de 598 milhões de toneladas

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Foto: Thomas Kinto/Unsplash

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizou a previsão de produção e produtividade da safra brasileira de cana-de-açúcar 2022-2023.

A estimativa é de produção de 598,3 milhões de toneladas, um crescimento de 2,2% sobre a produção da safra 2021/2022. A produtividade está calculada em 72.026 kg por hectare, 3,9% a mais que a obtida na safra anterior.

Ajustes

“O acréscimo foi motivado por ajustes na área colhida e produtividade obtida, principalmente no estado de São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil. De acordo com o levantamento, a área de colheita também foi ajustada em cerca de 2,2% em relação aos dados apurados anteriormente, alcançando 8,3 milhões de hectares”, destacou comunicado da Conab.

O levantamento da entidade aponta ainda que o Brasil deverá produzir 36,4 milhões de toneladas de açúcar nesta safra, um acréscimo de 4,1% frente à safra 2021/22. Quanto ao etanol total, está previsto um aumento de 4,2% para o biocombustível em relação à safra passada.

Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil

Arrecadação federal atinge R$ 172,03 bilhões em novembro

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Foto: Dainis Graveris/Unsplash

A União arrecadou R$ 172,03 bilhões em impostos em novembro, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal. É maior valor já registrado para meses de novembro desde 2013. Na comparação com novembro do ano passado, houve crescimento real de 3,25%, ou seja, acima da inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 2 trilhões, representando acréscimo acima da inflação de 8,8%. O valor é o maior desde 2000, para o período acumulado. Os dados sobre a arrecadação de novembro estão disponíveis no site da Receita Federal.

Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em novembro ficou em R$ 165,64 bilhões, representando acréscimo real de 2,53%, enquanto. no período acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação alcançou R$ 1,88 trilhão, alta real de 7,16%.

O aumento pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, eles são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo, do setor produtivo.

Lucro das empresas

A arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 30,79 bilhões, com crescimento real de 15,16% sobre o mesmo mês de 2021. O resultado é explicado pelo acréscimo real de 19,27% na arrecadação da estimativa mensal de empresas. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real é apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada.

A Receita observa ainda que houve pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities (produtos básicos negociados em mercados internacionais), associadas à mineração e extração e refino de combustíveis.

No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 460,35 bilhões, com crescimento real de 19,18%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 81,6% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 19% na arrecadação da estimativa mensal.

“Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 42 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a novembro deste ano, e de R$ 39 bilhões, no mesmo período de 2021”, informou a Receita Federal.

Já as receitas extraordinárias foram compensadas pelas desonerações tributárias. Apenas em novembro, a redução de alíquotas do PIS/Confins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 3,75 bilhões. No ano, chega a R$ 22,1 bilhões. Já a redução de alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) custou R$ 1,9 bilhão à Receita no mês passado e R$ 15,3 bilhões no acumulado de janeiro a novembro.

“Sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 9,11% na arrecadação do período acumulado e de 6,78% no mês de novembro de 2022”, informou o órgão.

Outros destaques

Outro destaque da arrecadação de novembro foi a Receita Previdenciária, que alcançou R$ 45,81 bilhões, com acréscimo real de 3,87%, em razão do aumento real de 12,93% da massa salarial. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 488,29 bilhões, alta real de 5,98%. Esse último item pode ser explicado pelo aumento real de 7,9% da massa salarial e pelo aumento real de 13,85% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro a novembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2021.

Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que vedou a utilização de créditos tributários para a compensação de débitos de estimativas mensais do IRPJ e da CSLL.

O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 7,02 bilhões no mês passado, com acréscimo real de 59,88%. De janeiro a novembro, o valor chega a R$ 76,83 bilhões, alta real de 62,03%. Os resultados podem ser explicados em razão da alta da taxa Selic (juros básicos da economia), que influenciou o recolhimento dos rendimentos dos fundos e títulos de renda fixa.

O IRRF – Rendimentos do Trabalho registrou arrecadação de R$ 15,70 milhões, representando crescimento real de 8,55%. O resultado deve-se aos acréscimos reais na arrecadação dos itens Rendimentos do Trabalho Assalariado (9,11%), Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (6,51%) e Participação nos Lucros ou Resultados (35,99%).

Indicadores macroeconômicos

A Receita Federal apresentou, também, os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação, tanto no mês quanto no acumulado do ano. Entre eles, figuram a venda de serviços, com crescimento de 9,5% em outubro (fator gerador da arrecadação de novembro) e 8,81% no ano; e a massa salarial, que mantém crescimento significativo de 20,23% no mês (18,73% no ano), em relação ao mesmo mês de 2021.

Já o valor em dólar das importações teve queda de 2,27% em relação a outubro do ano passado e aumento de 22,39% no ano.

A produção industrial teve expansão de 1,36% em outubro, mas caiu 0,96% no acumulado do ano, comparado ao período de janeiro a outubro de 2021. Já a venda de bens teve alta de 0,3% no mês e redução de 0,83% no ano.

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Agronegócio brasileiro exportou US$ 148 bilhões em 2022

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Foto: Jakub Brabec/Unsplash

O agronegócio brasileiro exportou, segundo os últimos dados do Ministério da Agricultura, US$ 148 bilhões, em 2022 e, segundo o chefe da assessoria especial de assuntos estratégicos da pasta, Guilherme Bastos é exportado aquilo que não é consumido no Brasil.

“Se há um problema de gente ainda com insegurança alimentar, é um problema de uma composição de uma malha de programas sociais que devem acessar essas pessoas, mas em termos de produção nós produzimos o suficiente para abastecer o mercado interno e também exportar. E se exportamos, é por alguma questão. Tem preço competitivo, que atrai o mercado internacional para comprar os nossos produtos, qualidade no produto, e com isso nós continuamos acessando e abrindo cada vez mais mercados”, disse Bastos. 

A China é o principal mercado dos produtos agropecuários brasileiros, respondendo por 1/3 das exportações, e, segundo Bastos, foram abertos mais de 200 mercados em mais de 50 países.

Bastos também comentou sobre a questão da sustentabilidade na agricultura brasileria. “O ministério tem trabalhado as ferramentas para que você possa promover essa rastreabilidade dentro das cadeias produtivas, estamos trabalhando também com indicadores socioambientais, para disponibilizar isso para a sociedade, para que as certificações possam ser facilitadas e habilitadas. Esse não é um processo… O pessoal esquece da dimensão continental não só do Brasil, como da nossa agropecuária, então é um processo que tem uma cadência.”

Ele destacou também o plano safra de R$ 340 bilhões que foi colocado à disposição da agropecuária brasileira, sendo 70% destinado para a agricultura familiar. “Isso é muito mal interpretado, [com as pessoas] achando que é recurso público. Desse volume, o que você tem de recurso público efetivamente colocado são R$ 12,4 bilhões, que é exatamente o volume de recurso que vai para pagar a diferença da taxa de juros do mercado com a taxa de juros acordada no Plano Safra”.

Agência Brasil

Metrô de BH é concedido à iniciativa privada por R$ 25,7 milhões

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Foto: Tom Smith/Unsplash

O Metrô de Belo Horizonte (MG) foi concedido no último dia 22 à iniciativa privada em leilão realizado na B3. A Comporte Participações, única empresa a fazer ofertas, pagou 33% mais do que o preço inicial de R$ 19,3 milhões, arrematando a empresa por R$ 25,7 milhões.

O contrato tem duração de 30 anos e prevê a modernização e ampliação da Linha 1 e a conclusão das obras da Linha 2, e a operação dos serviços de transporte de passageiros. O estudo que embasou a privatização, feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aponta para a necessidade de R$ 3,7 bilhões em investimentos, sendo que R$ 3,2 bilhões serão disponibilizados pelos governos federal (R$ 2,8 bilhões) e estadual (R$ 440 milhões). 

Utilizam o sistema de metrô da capital mineira cerca de 210 mil pessoas por dia. Com a construção da Linha 2 a previsão é que mais 50 mil passageiros passem a usar o sistema diariamente. 

A empresa vencedora da concessão, a Comporte Participações, tem controle e participação em diversas empresas de ônibus rodoviário e urbano no país.

Edição: Fábio Massalli – Agência Brasil

Inclusão digital: Pix bate recorde e supera 100 milhões de transações por dia

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Foto: David Dvoracek/Unsplash

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde no último dia 20. Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 100 milhões de transações em 24 horas.

Em um dia foram feitas 104,1 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O volume coincidiu com a data limite para o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário.

A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

O recorde anterior tinha sido registrado em 30 de novembro, com 99,4 milhões de transações em apenas um dia. Naquela data, tinha acabado o prazo de pagamento da primeira parcela do décimo terceiro.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumula 143,3 milhões de usuários, dos quais 131,6 milhões são pessoas físicas e 11,7 milhões, pessoas jurídicas. Em setembro deste ano, o sistema superou a marca de R$ 1 trilhão movimentados por mês.

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Por que a segurança digital será prioridade nas corporações em 2023?

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Foto: Mikhail Fesenko/Unsplash

A segurança digital terá prioridade nas corporações em 2023. É que o crescente número de casos envolvendo ciberataques, vazamentos de dados e sequestro de informações colocou as empresas em alerta e deixou as lideranças preocupadas, uma vez que toda decisão com base em dados exige segurança digital.

A consultoria Gartner revela que, nos próximos três anos, 70% dos CEOs exigirão uma cultura de resiliência organizacional para sobreviver às ameaças digitais, que ocorrem em meio a outros desafios, como eventos climáticos severos, distúrbios civis e instabilidades políticas.

Entre os casos que ganharam maior repercussão em 2022 no Brasil estão os ataques sofridos pela Record TV, que teve seu acervo de conteúdo sequestrado; ou pelo Banco de Brasília, no qual hackers exigiram bitcoins de resgate para que dados não fosses vazados; e pela Golden Cross, empresa do setor de saúde suplementar no Brasil.

Dessa maneira, a consolidação de plataformas de segurança digital ajudará as organizações a prosperarem em ambientes hostis e vulneráveis em 2023. “É bastante claro, portanto, que as empresas precisam investir em tecnologia para mitigar os riscos de terem a sua vulnerabilidade alcançada por partes interessadas, sendo elas internas e/ou externas”, analisa Fabrício Carneiro, Director of Business Unit, da NTT DATA Business Solutions, uma das maiores fornecedoras de soluções tecnológicas do mundo.

“A gente sabe que os casos que ganham maior repercussão geralmente são de ataques externos. Mas é muito importante que todas as organizações tenham capacidade de fazer um monitoramento de acessos externos e, ao mesmo tempo, tenham controle da integridade dos sistemas que usam internamente”, alerta. Segundo Carneiro, os CEOs buscam sistemas imunes, e isso exige que as organizações apliquem protocolos de segurança que observam as vulnerabilidades e sugerem correções para tais ameaças.

Como afastar riscos cibernéticos?

Aumentar a resistência às investidas de hackers é um dos caminhos a ser tomado. Atenta aos riscos, a NTT DATA Business Solutions trouxe ao Brasil uma nova solução: o software alemão SecurityBridge que se integra ao sistema SAP e garante sua segurança. Ele é capaz de evitar, por exemplo, que sistemas inteiros fiquem fora do ar.

A plataforma, que leva o nome da empresa originária SecurityBridge, é instalada por meio de um add-on certificado no próprio SAP. A configuração é simples e rápida e passa a monitorar e proteger todo o sistema. A interface é transparente, direta e mostra de maneira facilitada todas as informações relevantes de segurança cibernética da empresa.

Além disso, os alertas de segurança são enviados em tempo real, permitindo uma resposta imediata da equipe de segurança do cliente. Essa função de automação reduz, também, o trabalho manual do departamento SAP do cliente e permite maior confiabilidade e precisão operacional.

“Quem investe em uma tecnologia SAP já investe em um ambiente que tem várias boas práticas de segurança. Mas isso não basta, pois temos as vulnerabilidades que ficam expostas pelo uso do sistema ou ainda pela configuração em cada um dos nossos clientes”, explica. Carneiro destaca que cuidar dos ambientes em meio às ameaças é um constante desafio e, nesse contexto, o SecurityBridge atua como forte aliado.

Outras recomendações podem auxiliar as corporações a mitigar os riscos. Segundo Carneiro, as configurações dos sistemas usados devem ser sempre atualizadas conforme as orientações do fornecedor, e os testes de atualizações das ferramentas devem ser feitos de maneira frequente. Além disso, é necessário ficar alerta quando se executam customizações em sistemas, pois elas aumentam a exposição ao risco. “Agindo dessa forma, é possível tratar incidentes de maneira proativa sem esperar catástrofes geradas pelos ataques”, finaliza.

Fonte: DCiber

Caças suecos Gripen passam a incorporar a frota da FAB

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Foto: Saab/Divulgação

A Força Aérea Brasileira (FAB) incorporou, em uma cerimônia na Base Aérea de Anápolis (GO), a 50 km de Goiânia, os primeiros caças F-39 Gripen. Durante a cerimônia, dois caças F-39 Gripen realizaram um voo de demonstração, sendo pilotados pelo tenente-coronel Gustavo Pascotto, comandante do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), e pelo tenente-coronel Ramon Lincoln Santos Fórneas. Na década de 1970, o 1º GDA, iniciou suas atividades com os Mirage III, de fabricação francesa, já aposentados.

A incorporação ocorre oito anos após a assinatura do contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB). A principal missão para os caças brasileiros será de interceptadores aéreos. Segundo a FAB, as demais capacidades, como ataque ao solo, guerra eletrônica, entre outras, serão adicionadas em fases. Essa é a primeira leva de um total de 36 aeronaves que têm 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento e podem chegar a 2.400 km/h. 

O contrato de exportação da Suécia, de cerca R$ 20 bilhões, foi o maior com Suécia e também prevê a transferência de tecnologia para o Brasil. A FAB enviou diversos militares, entre pilotos, técnicos e engenheiros, para a Suécia, onde foi iniciado a fase de instrução em diversos aspectos do caça, indo da pilotagem ao conhecimento de projeto e produção.

Antes de entrarem em operação, também houve uma série de ensaios e validações realizadas pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. “O início das atividades operacionais do Gripen pela Força Aérea Brasileira é um dia extremamente importante, não só porque marca o início de uma nova era operacional para a FAB, mas também porque é o resultado de anos de muito trabalho em conjunto com a Força Aérea e com nossos parceiros industriais brasileiros Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e nossas próprias subsidiárias no Brasil” disse Micael Johansson, o presidente e CEO da fabricante sueca dos caças, a Saab.

O certificado militar, que permite iniciar as primeiras etapas de voo operacional, foi recebido pela Saab em novembro. O documento atesta que o Gripen E cumpriu todos os requisitos de aeronavegabilidade e segurança de voo estabelecidos pelas autoridades militares suecas e brasileiras.

“O Brasil tem agora um dos caças mais avançados do mundo. Além disso, o Programa Gripen traz consigo o mais extenso programa de transferência de tecnologia em andamento no Brasil e é, definitivamente, o maior já feito por qualquer empresa sueca. Ele traz para a indústria de defesa brasileira o conhecimento para desenvolver, produzir, testar e manter um avançado caça supersônico”, acrescentou Johansson.

Edição: Fábio Massalli – Agência Brasil