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TSX Meetings – Roberto Brant

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Evento: TSX Meeting/Dez 2017

Resumo: “Nosso futuro, independente de qualquer fato novo, será desafiador na economia e no ambiente social. Também é fundamental entender e participar das redes sociais. É um importante recurso”, disse o ex-ministro da Previdência Social, Roberto Brant, em entrevista ao Instituto O Pacificador.

Doing Business in Brasil 2019 – Luiz Phillipe de Orleans e Bragança

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Evento: Doing Business in Brasil 2019 – Perspectivas e Tendências/Dez 2018

Resumo: A Contribuição do deputado federal, recentemente eleito por São Paulo, Luiz Phillipe de Orleans e Bragança é inestimável para compreendermos os gargalos políticos do Brasil.

Seu olhar sobre a livre iniciativa e as reformas que precisamos para destravar o país. O Brasil tem tudo para dar certo.

Diálogo Sobre a Amizade – Cícero

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“Marcus Tullius Cicero nasceu em 3 de janeiro, 106 A.C., e foi assassinado em 7 de dezembro, 43 A.C.. Sua vida coincidiu com o declínio e queda da República Romana, e ele foi um ator importante em muitos dos acontecimentos significativos de sua época (e seus escritos são hoje para nós uma fonte valiosa de informação sobre tais eventos). Ele foi, entre outras coisas, um orador, advogado, político e filósofo.

O entendimento de seus escritos e a compressão de sua filosofia exige que tenhamos isso em mente. Ele colocou a política acima do estudo filosófico; este valioso por si mesmo mas ainda mais valioso como meio para uma ação política mais efetiva. Os únicos períodos de sua vida em que escreveu trabalhos filosóficos foram os tempos em que foi forçadamente impedido de tomar parte na política.”

Da República – Marco Túlio Cícero

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Marco Túlio Cícero (em latim: Marcus Tullius Cicero, em grego clássico: Κικέρων; romaniz.: Kikerōn; 106 – 43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.

Sua influência na língua latina foi tão imensa que se acredita que toda a história subsequente da prosa, não apenas no Latim, como nas línguas europeias, no século XIX seja ou uma reação a seu estilo ou uma tentativa de retornar a ele. Segundo Michael Grant, “a influência de Cícero sobre a história da literatura e das ideias europeias em muito excede a de qualquer outro escritor em prosa de qualquer língua”. Cícero introduziu os romanos às principais escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico latino (inclusive com neologismos como evidentia, humanitas, qualitas, quantitas e essentia), destacando-se como tradutor e filósofo.

Nesta obra clássica do pensamento da humanidade, que influenciou o Direito e os sistemas de governo, o leitor encontrará lições tanto jurídicas quanto políticas de que o interesse particular de cada um deve estar subordinado ao interesse superior do conjunto.

Elaborada à moda dos diálogos platônicos, Da República é fundamental para a compreensão da doutrina política que influenciou a organização dos Estados, como o brasileiro que segue o Direito Romano.

A República, conceituada por Cipião, o Africano, como a reunião que tem seu fundamento no consentimento jurídico e na utilidade comum, era, para Cícero, idêntico não ao governo popular, mas ao constitucionalismo, o que implica os governantes ficarem sujeitos às mesmas leis que os governados.

É possível verificar ideais de democracia no diálogo entre membros do Senado romano, ao declararem que: “quando o povo sabe manter suas prerrogativas não é possível encontrar mais glória, prosperidade e liberdade, porque o povo permanece árbitro das leis, dos juízes, da paz, da guerra, dos tratados, da vida e da fortuna de todos e de cada um; então, e só então, é a coisa pública coisa do povo”.

O autor que apresentou aos romanos as escolas da filosofia grega, deixa-nos, ainda, a seguinte mensagem: “Se as leis mudam, todo cidadão verdadeiramente virtuoso nem por isso deve deixar de seguir e observar as regras da eterna justiça, em lugar das de uma justiça convencional, posto que dar a cada um seu direito é próprio do homem bom e justo”.

O homem perante a natureza – Blaise Pascal

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Blaise Pascal (Clermont-Ferrand, 19 de junho de 1623 – Paris, 19 de agosto de 1662) foi um matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo católico francês. Prodígio, Pascal foi educado por seu pai. Os primeiros trabalhos de Pascal dizem respeito às ciências naturais e ciências aplicadas. Contribuiu significativamente para o estudo dos fluidos. Ele esclareceu os conceitos de pressão atmosférica e vácuo, estendendo o trabalho de Evangelista Torricelli. Pascal escreveu textos importantes sobre o método científico.

Em “O Homem Perante a Natureza” Pascal analisa as relações do homem com o seu exterior. O início do argumento fala sobre o princípio básico de qualquer análise sobre o ser: o corpo, enquanto matéria. Mas o que seria essa matéria, e como contextualizá-la em planos mais complexos? Pascal diz que devemos considerar “esta brilhante luz colocada acima dele como uma lâmpada eterna para iluminar o universo, e que a Terra lhe apareça como um ponto na órbita ampla deste astro e maravilhe-se de ver que essa amplitude não passa de um ponto insignificante na rota dos outros astros que se espalham pelo firmamento. E se nossa vista aí se detém, que nossa imaginação não pare; mais rapidamente se cansará ela de conceber, que a natureza de revelar. Todo esse mundo visível é apenas um traço perceptível na amplidão da natureza, que nem sequer nos é dado a conhecer de um modo vago. Por mais que ampliemos as nossas concepções e as projetemos além de espaços imagináveis, concebemos tão somente átomos em comparação com a realidade das coisas.”

O homem, então, deve considerar o que ele é diante de tudo que existe. Ou seja, Pascal antecipou por séculos o argumento ético desenvolvido depois por expoentes do pensamento científico com um viés humanista, como Carl Sagan. O que é o homem diante do infinito?

A condição humana é colocada em dicotomia: ele tanto pode ser como não ser. Aproxima-se, nesse sentido, ao que séculos mais tarde G.K. Chesterton chamou de característica do cristianismo: Abraçar paradoxos. Dessa forma, Pascal complementa seu início de argumentação “ao estilo Sagan” a um modo chestertoniano: Se o homem é nada em relação ao infinito, é tudo em relação ao nada. O homem é este ponto intermediário entre o tudo e o nada e lhe é impossível ao homem conhecer a verdade, pois esta exige o conhecimento dos dois extremos.

A arte Poética – Aristóteles

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Aristóteles é um dos maiores filósofos da Grécia antiga. Do século IV a.C. até os dias de hoje, seu pensamento não cessou de exercer influência sobre diversos ramos do conhecimento humano. Para Hegel, Aristóteles foi o primeiro a fazer história da filosofia. O texto da Arte Poética não chegou até nós em bom estado. Há neles certas lacunas que os filósofos tentaram restabelecer. É sabido que a Arte Poética é o resultado das lições professadas por Aristóteles.